quarta-feira, 15 de junho de 2011

Explicações dos técnicos da FUNDAC não convence vereadores e documento será enviado ao governador

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A sessão especial desta terça feira (14) da câmara municipal de Cajazeiras que foi presidida pela vereadora Léa Silva, promoveu um debate sobre a extinção ou reordenamento como prefere chamar o governo do estado, da FUNDAC (Fundação de Apoio a Criança e o Adolescente)
A reunião contou com a presença de técnicos da fundação de João Pessoa, que demonstraram através de sliders como será feito esse trabalho de reordenamento.
Os técnicos voltaram a bater na tecla de que a FUNDAC não será extinta e tentaram explicar aos vereadores e funcionários da unidade de Cajazeiras presentes na casa, a nova forma de atuação dentro da política social do novo governo.
Segundo os técnicos, com a extinção do PROAFE (Programa de Assistência à Família e ao Egresso) criado pelo governo federal em 2000 e extinto em 2006, o funcionamento dessas unidades ficou inviável, uma vez que os recursos federais foram cortados e o estado teve que assumir um papel que não era seu.
Com isso, os CREAS e CRAS municipais é que assumirão o trabalho social com esses menores e famílias, os quais absorvirão os cerca de 80 funcionários da FUNDAC de todo estado.
Já a assistente social e funcionária da FUNDAC de Cajazeiras Verônica Moura, ao usar da palavra fez um discurso emocionante, onde relatou toda trajetória de atuação da fundação em Cajazeiras e a importância dos trabalhos já realizados por aquela instituição.
Ela foi clara ao dizer que o reordenamento nada mais é do que a extinção definitiva em sí, “Estamos nos sentindo como inquilinos sendo despejados” disse Verônica, que afirmou não ter havido nenhum diálogo antes de se tomar a decisão de cima para baixo.
A explicação dos técnicos não convenceu os vereadores que fizeram diversos questionamentos no sentido de não entender porque o fechamento de um programa, implicaria na extinção da fundação.
Os parlamentares resolveram elaborar um documento que será encaminhado a presidente da FUNDAC e ao governador requerendo que se na verdade for haver a extinção, o prédio seja cedido ao município para instalação de algum programa social, e os funcionários possam prestar os serviços no mesmo local.

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